"Se não visse, não acreditaria que aceitou com tais termos", diz Carlos, indicando supor que Mourão teria consentido com sua descrição no convite. A imagem do comunicado, compartilhada por Carlos, foi publicada na segunda, 22, por um seguidor do vereador, em resposta a outra publicação em que Carlos critica Mourão. "Traduzindo e expondo logo mais! É inacreditável", escreveu o filho do presidente ainda na segunda, em resposta ao seguidor.
quarta-feira
Carlos Bolsonaro ataca Mourão outra vez e esquenta crise
O vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, voltou a atacar Hamilton Mourão nas redes sociais. Carlos traduziu e expôs "o que parece ser", diz, um convite para uma palestra do vice-presidente nos EUA em que Mourão é chamado de "voz da razão e moderação" no governo marcado por 100 dias de "paralisia política".
"Se não visse, não acreditaria que aceitou com tais termos", diz Carlos, indicando supor que Mourão teria consentido com sua descrição no convite. A imagem do comunicado, compartilhada por Carlos, foi publicada na segunda, 22, por um seguidor do vereador, em resposta a outra publicação em que Carlos critica Mourão. "Traduzindo e expondo logo mais! É inacreditável", escreveu o filho do presidente ainda na segunda, em resposta ao seguidor.
"Se não visse, não acreditaria que aceitou com tais termos", diz Carlos, indicando supor que Mourão teria consentido com sua descrição no convite. A imagem do comunicado, compartilhada por Carlos, foi publicada na segunda, 22, por um seguidor do vereador, em resposta a outra publicação em que Carlos critica Mourão. "Traduzindo e expondo logo mais! É inacreditável", escreveu o filho do presidente ainda na segunda, em resposta ao seguidor.
"Os primeiros 100 dias do governo Bolsonaro foram marcados por paralisia política, em grande parte devido às crises sucessivas geradas pelo próprio círculo interno do presidente, se não por ele mesmo", lê-se na imagem compartilhada por Carlos, com versão traduzida por ele. O texto também está disponível no site da Wilson Center, que promoveu o evento.
"Em meio ao marulho político, Mourão emergiu como uma voz de rezão e moderação, capaz de atuar em assuntos internos e externos. (...) O ex-general de quatro estrelas também se tornou um dos favoritos dos jornalistas brasileiros - que são frequentemente críticos à nova administração - por sua disposição de se envolver com a mídia e por suas importantes observações sobre a necessidade de o governo valorizar a diversidade de opiniões".
"Já que desta vez não se trata de curtida, vamos ver como alguns irão reclamar", escreveu Carlos, em referência ao "like" de Mourão numa publicação da jornalista Rachel Sheherazade com críticas a Bolsonaro e elogios a ele. A atitude do vice-presidente fez o deputado federal Marco Feliciano (Podemos-SP) protocolar um pedido de impeachment contra Mourão.
Na segunda, Carlos postou a curtida de Mourão, com a frase: "Tirem suas conclusões". A crise digital não é mais digital. Envolve publicamente o filho do presidente, visto por Bolsonaro o principal responsável por sua campanha nas redes sociais, e seu vice-presidente, pessoa de tráfego aberto com as forças militares do governo e com o mercado.
Mourão tem sido alvo de aliados de Bolsonaro. Além do filho, na segunda, em mais uma troca de ofensas e provocações virtuais, o vice respondeu ao escritor Olavo de Carvalho, que costuma criticar os militares do governo, dizendo que o escritor que vive nos Estados Unidos deveria se dedicar àquilo que sabe fazer, de fato: a astrologia. Olavo respondeu horas depois, dizendo que não se surpreendia com a ultradireita contrária a Bolsonaro apoiar o vice-presidente.
O episódio levou Bolsonaro a criticar, pela primeira vez, o escritor. Olavo está por trás das indicações de ministros como Ernesto Araújo, que chefia o Itamaraty. / COLABOROU ANDRÉ BORGES
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