Segundo as investigações, o estudante teria trocado mensagens por WhatsApp com o jovem que está internado na Fundação Casa - e acusado de ser "mentor intelectual" do massacre -, o que a defesa nega. Nelas, o estudante teria instigado o colega a realizar a chacina.
sexta-feira
Outro estudante é investigado por incitar ataque em escola de Suzano
SÃO PAULO - A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo investigam o aluno R.M.O., de 17 anos, suspeito de incitar o massacre na Escola Raul Brasil, em Suzano, que terminou com a morte de dez pessoas. Este é o início da terceira fase do inquérito criminal, mirando pessoas que não agiram diretamente, mas teriam dado incentivo, feito apologia ou comemorado o desfecho do crime na internet.
Segundo as investigações, o estudante teria trocado mensagens por WhatsApp com o jovem que está internado na Fundação Casa - e acusado de ser "mentor intelectual" do massacre -, o que a defesa nega. Nelas, o estudante teria instigado o colega a realizar a chacina.
Segundo as investigações, o estudante teria trocado mensagens por WhatsApp com o jovem que está internado na Fundação Casa - e acusado de ser "mentor intelectual" do massacre -, o que a defesa nega. Nelas, o estudante teria instigado o colega a realizar a chacina.
Na mensagem que chamou a atenção dos investigadores, R.M.O. teria afirmado que seu sonho era explodir uma bomba na cantina da escola. Em outra, ele foi informado de detalhes de um plano de atacar o colégio.
Chamado a depor, R.M.O. negou qualquer intenção de participar do massacre e disse que mantinha conversas com o suspeito para se proteger. A polícia afastou indícios de sua participação após constatar que ele chegou a treinar uma "rota de fuga" no colégio - para o caso de o ataque ocorrer.
Em organograma apresentado nesta quinta-feira, 11, pela Polícia Civil e pelo MPE-SP, o estudante aparece classificado como "participação de menor importância". "Descortinamos outro menor, que instigou o menor apreendido", disse o promotor Rafael do Val. "Ele não foi representado e está sendo investigado. Não apresentei à Justiça ainda."
Segundo o delegado Jair Barbosa Ortiz, da seccional de Mogi das Cruzes, a polícia também procura identificar outras pessoas que usaram a internet para fazer apologia ao massacre ou comemorá-lo. "Estamos trabalhando para que ninguém, seja partícipe de maior ou de menor importância, fique sem punição", afirmou. "Ninguém se esconde atrás de rede social."
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