No século XIV, quando chegou ao continente europeu, o café era chamado de “vinho da Arábia” pois os árabes lhe chamavam de qahwa, que em sua língua significa “vinho”. Mas o “café torrado como consumimos hoje, só surgiu no século XVI.
Não foi difícil a difusão do café no mundo árabe. Uma vez que sua religião não permite o consumo de bebidas alcoólicas, o café passou a ser consumido até mesmo nos cultos religiosos. Desta forma, foram surgindo locais especializados em servir a bebida, principalmente na cidade de Meca, onde logo foram surgindo inúmeras Kaveh Kanes, as primeiras cafeterias.
Até o século XVIII o café era considerado uma preciosidade pelos árabes que sabiam de seu potencial e eram os únicos que cultivavam a planta e dominavam a produção da bebida.
Mesmo assim, o comércio da bebida ou dos grãos chegou à Europa levada pelos vienenses que fundaram a Botteghe del Caffé, principal responsável pela popularização do hábito de torrar e moer o café. Foram os vienenses também, que inventaram o costume de beber o café coado, adoçado e com leite. O famoso café vienense.
Mas, foram os holandeses os primeiros a levar a planta até a Europa e a conseguir cultivar as primeiras mudas, vindas de Mokha na Península Arábica, no jardim botânico de Amsterdã. Foram os holandeses, também que levaram o café para a America do Norte, para a chamada Nova Amsterdã (atual Nova York) e para a Filadélfia. A partir de então, o café se alastrou para o resto do mundo. Primeiro para as colônias holandesas em Java, depois, para Sumatra, e as ilhas francesas de Sandwich e Bourbon, até chegar ao Brasil que se tornaria o maio produtor mundial de café e o segundo maior consumidor.
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