Arroz com feijão
segunda-feira
Os benefícios do arroz com feijão
Quando você pensa em um deles, logo vem o outro na cabeça e a impressão é de que os dois “nasceram” juntos.
Arroz com feijão
As parcerias do “arroz com feijão”, “pão com manteiga” e “queijo com goiabada”, por exemplo, são tão antigas que é difícil imaginar saboreá-las de forma isolada.
A combinação vai além da tradição e chega também aos nutrientes. Neste aspecto, nem sempre as duplas mais tradicionais do cardápio brasileiro são só vantajosas e, para fazer um raio X dos benefícios e malefícios de cada uma delas, o Delas recorreu ao Conselho Regional de Nutricionistas.
Abaixo, veja as orientações da gerente-técnica do Conselho Regional de Nutricionistas de São Paulo e Mato Grosso do Sul (CRN-3), Solange Saavedra. Arroz com feijão
Segundo Solange “juntar arroz com feijão promove uma química perfeita para o organismo”, já que o arroz contém o aminoácido essencial metionina, e o feijão outro aminoácido essencial chamado lisina, combinação ideal para o corpo absorver bem as proteínas de origem vegetal. E olha que o brasileiro anda deixando o feijão de lado – o consumo deste alimento diminuiu. Segundo a nutricionista, as principais vantagens da dupla favorita dos brasileiros são: tornar mais eficiente o fornecimento de proteínas de origem vegetal e equilibrar o teor de glicose no sangue e a relação com a insulina. Segundo a nutricionista, para isso é fundamental que eles sejam ingeridos juntos. “O arroz polido, sozinho, pode disparar as taxas de açúcar e insulina na circulação, e o feijão tem o poder de brecar esse efeito, estabilizando a glicose”.
Para quem acha que a dupla engorda, a médica diz que ela ajuda a prolongar a sensação de saciedade e assim você não vai ter vontade de “atacar” um doce após a refeição. A única desvantagem é o exagero, diz a nutricionista. Tudo que é demais não ajuda e o equilíbrio perfeito entre ambos é conseguido com duas porções de arroz para cada uma de feijão.
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Goiabada com queijo
Uma das sobremesas ou lanches mais populares do Brasil, desde os tempos da colonização portuguesa. É o famoso Romeu e Julieta (saiba preparar um bolo com a dupla). Segundo a nutricionista, o “Romeu” (queijo) é responsável pelas proteínas e a “Julieta” (goiabada) pelos carboidratos. Em equilíbiro, essa dupla só traz vantagens. O problema é a concentração de calorias.
Após uma refeição já completa, diz a nutricionista, “poder elevar a glicemia, pelo alto teor de carboidratos contido no doce, o que seria contraindicado para diabéticos”. Por isso, não vale visitar este clássico todos os dias. Prefira saborear a dupla, só de vez em quando.
Pão com manteiga
Já imaginou um café da manhã sem um ou outro? Pão com manteiga é ideal para começar um dia e traz uma série de vantagens para o organismo.
“Como vantagens podemos colocar que o pão é o alimento mais comum no início do dia que fornecerá carboidrato, nutriente que garante o fornecimento de energia mais imediata nessa primeira refeição”, diz Solange. Já a gordura presente na manteiga também impulsiona o “setor energia” do organismo.
No entanto, é justamente ela que pode liderar as desvantagens da parceria. Margarina seria mais indicado para o consumo diário, acredita a nutricionista do CRN. Justamente por isso, a margarina é um dos produtos está entre os chamados “alimentos funcionais”, produzidos industrializadamente para diminuir as sequelas negativas e “turbinar” as positivas.
“Estaremos consumindo gorduras saturadas, já que a manteiga é um produto de origem animal (a fonte é o leite), e essa gordura não é a melhor para a saúde, pois aumenta os riscos de doenças cardíacas”, diz
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